Câncer de Pele

No Brasil, o câncer de pele representa 33% de todos os diagnósticos de câncer, com estimativas de mais de 470 mil casos novos anualmente entre 2023 a 2025, dados do Instituto Nacional de Câncer. Entre os tipos mais comuns estão o carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma espinocelular (CEC), que têm letalidade baixa, porém com alta incidência, especialmente em áreas expostas ao sol. O melanoma, embora menos comum, é o mais agressivo e letal.

A detecção precoce é fundamental para um tratamento eficaz. Lesões suspeitas devem ser prontamente avaliadas por um especialista. O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, alergia ou outras lesões benignas.Portanto, é fundamental conhecer bem a própria pele e estar ciente das áreas onde há pintas, pois isso faz toda a diferença na detecção de possíveis irregularidades. Apenas um exame clínico realizado por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer de pele. No entanto, é importante estar sempre atento aos seguintes sintomas:

  • Uma lesão na pele com aspecto elevado e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e propensa a sangramento;

  • Uma pinta preta ou castanha que altera sua cor, textura, apresenta bordas irregulares e aumenta de tamanho;

  • Uma mancha ou ferida que não cicatriza, continua a crescer e pode causar coceira, formação de crostas, erosões ou sangramento.

    A regra ABCDE é uma ferramenta que pode ajudar na identificação de um sinal suspeito:

Assimetria;
Bordas irregulares;
Coloração mais escura ou presença de várias cores;
Diâmetro maior que 6mm;
Evolução no tamanho, forma ou cor da lesão.

Pessoas de pele clara, com história familiar de câncer de pele, queimaduras solares, bronzeamento artificial e aqueles que tem número elevado de pintas ou sinais estão em maior risco e devem realizar exames preventivos regularmente.

Todos os casos de câncer da pele devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de baixa letalidade, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes em áreas expostas do corpo, causando sofrimento aos pacientes. A escolha do tratamento depende do tipo, tamanho, localização e profundidade do tumor, idade e condições de saúde do paciente.